18/08/2021 | Economia Regulamentações Inmetro Reforma de Pneus Recapagem de Pneus
Para o proprietário de um veículo, uma opção sustentável e econômica, é a reforma de pneus. Esta que deve ser realizada por empresas qualificadas e profissionais treinados, de acordo com as normas de segurança do Inmetro.
Segundo dados da Associação Brasileira de Reformas de Pneus (ABR), o país com mais reformadores de pneus no ano passado foram os Estados Unidos, que tiveram 15 milhões de pneus reutilizados. O Brasil ficou em segundo lugar, com um total de 8 milhões de pneus reformados.
Com isso em mente, listamos os tipos mais conhecidos de reformas de pneus no mercado automotivo, bem como suas vantagens e desvantagens. Confira:
Agora, de acordo com a norma NBR NM 224: 2003, o Brasil regula três tipos de reformas de pneus: recauchutagem, ou seja, reforma de pneus, substituindo a banda de rodagem e de seus ombros; recapagem, substituindo apenas a banda de rodagem do pneu; e remoldagem, que substitui a banda de rodagem e os ombros, e toda a superfície dos seus flancos.
De acordo com os especialistas, existem dois processos de reforma de pneus: pré-moldado (reforma a frio), e o camelback (reforma a quente), cobertos com correias pré-formadas especialmente projetadas. Humpback (reforma térmica), na qual o pneu é coberto com uma camada de borracha não vulcanizada, e o desenho da banda de rodagem é feito por um molde em uma prensa, com três ou seis partes.
Nos dois processos, a reforma é “top cap” – recapagem, mas no segundo processo também podem “full cap” – recalchutagem, incluindo parte da região dos flancos.
Ao reformar um pneu quente, a temperatura será mais alta (é claro) e aplicada a uma área específica da carcaça, enquanto em trabalhos a frio, a temperatura é mais baixa e a carcaça é uniformemente aquecida.
Além disso, devido ao OTR e aos pneus remolde, apenas a reforma quente poder ser aplicada aos tipos de pneus produzidos pelo processo de remoldagem. Também é tarefa do especialista escolher o processo mais adequado.
Todos os pneus podem ser reformados. Quem optar por reformar terá maior economia, porque o custo é 50% menor do que comprar pneus novos com o mesmo desempenho.
Depois de reformar o pneu, é importante realizar um rodízio a cada 10.000 km, sempre claro, utilizando a posição de mudança de acordo com as recomendações do veículo.
A opção de reforma de pneus pode economizar de 50% a 60% do valor de pneus novos.
Se realizada de acordo com os padrões de segurança exigidos, a reforma pode garantir que os pneus tenham a mesma vida útil dos pneus novos, desde que o motorista do carro precise prestar atenção ao manter os pneus.
Além disso, essa abordagem também é sustentável, porque cada pneu reciclado é equivalente a 57 litros de petróleo e pode economizar 80% de energia elétrica.
A borracha é naturalmente produzida a partir de seringueiras ou a partir de fontes de petróleo, possui propriedades semelhantes e é difícil de decompor. Vale ressaltar que a produção de pneu é responsável pela maior parte do uso destas borrachas, atingindo 70%,
A reforma não apenas traz grande companhia, mantendo o mesmo desempenho que um pneu novo desempenha, ainda contribuiu para o meio ambiente. Dessa forma, 57 litros de petróleo podem ser economizados em média.
Demora muitos anos para decompor um pneu. Logo é importante que o motorista saiba que o processo de reforma do pneu é seguro e benéfico para o meio ambiente.
Desempenho
O desempenho dos pneus reformados é o mesmo dos pneus novos. A modificação pré-formada (a frio) tem o mesmo desempenho que o novo pneu, porque pré-moldadas são prensadas mecanicamente em prensas hidráulicas e planas a uma compressão altíssima, superior a compressão da construção do pneu novo.
Vida útil
A maneira como um pneu é usado determina o quanto será a sua durabilidade, seja para recém-chegados ou aposentados.
Para manter melhor os pneus e evitar o desgaste prematuro, as atitudes básicas dos motoristas incluem:
- Calibração correta e regular (o controle de pressão só pode ser realizado de acordo com as instruções do fabricante);
- Realizar alinhamento, equilíbrio e rotação das rodas a cada 10.000 quilômetros;
- Use de freios de forma moderada
- Evitar arraste lateral ou roçamento em cordões de calçada;
- Evitar sobrecarga;
- Preste atenção ao passar pelos orifícios da pista;
- Não avance no índice de velocidade recomendado pelo fabricante;
Desvantagens
Pode-se considerar apenas uma desvantagem da reforma de pneus, se a modificação do pneu for realizada em um local não aprovado, onde a tecnologia será aplicada.
Os riscos de uma reforma mal feita pode acarretar em explosões e perda de borracha durante a condução, o que pode causar capotamentos e acidentes fatais.
A reforma de pneus é uma atividade que desperta a dúvida e a desconfiança de muitos motoristas, por isso, é preciso estar atento e conhecer algumas informações básicas. A atividade exige segurança, certificação e fiscalização por parte do Inmetro.
Se for o caso, antes da reforma dos pneus procure um especialista e certifique-se de que o local escolhido é preparado e certificado para a realização do procedimento.
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